Manutenção das unidades públicas de saúde do DF tem ritmo intenso

Obras de revitalização vão abranger 270 edificações, demandando mais de R$ 43 milhões de recursos investidos

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A manutenção dos prédios das unidades públicas de saúde do Distrito Federal já está a todo vapor e objetiva melhorar a estrutura para os profissionais e usuários da rede pública local. Nos próximos 180 dias, serão executados, primeiro, os serviços mais urgentes, como a revitalização de telhados, revisão de parte elétrica e reparos nos pisos, além dos que possibilitarão a reabertura de leitos.

As intervenções serão realizadas em 270 edificações, entre unidades básicas de saúde (UBS), hospitais, policlínicas e no Parque de Apoio, onde fica instalada a Farmácia Central. Ao todo, R$ 43.283.430,30 serão investidos nesse processo.

Um exemplo é o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Desde o início da semana, a unidade passa por conserto das tubulações de esgoto e reparos na rede elétrica. Também estão previstas revitalizações nos banheiros, telhados e na recepção do pronto-socorro da obstetrícia. As medidas são necessárias, uma vez que o hospital, há quatro anos, está sem contrato de manutenção predial.

“O pronto-socorro obstétrico receberá pinturas e reparos”, especifica a diretora administrativa da Região de Saúde Central, Graziele Farias. “Quanto aos banheiros, passarão por manutenções, inclusive, colocando vasos sanitários para cadeirantes. A estrutura continuará sendo usada, mas a parte interna será alterada.”

Recursos

Estão previstos R$ 2.179.597,13 para os trabalhos de manutenção nas unidades da Região Central, que incluem o Hran, as UBS e as policlínicas da Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Varjão, Vila Planalto, Lago Sul e Lago Norte.

A quantia mais expressiva – um total de R$ 4.693.406,37 – foi direcionada ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O contrato prevê desde a recuperação de estruturas ao reforço de fundações, incluindo a revitalização de paredes, portas, esquadrias, vidros, pisos, forros, pinturas, lajes, calhas, reservatórios e acabamentos.

A segunda maior parcela, no valor de R$ 4.010.909,91, se destina às revitalizações das UBS do Gama e de Santa Maria. A quantia também prevê manutenções no Hospital Regional do Gama (HRG). Nesta unidade, será trocado todo o telhado e finalizada a reforma da Central de Material e Esterilização (CME). O próximo passo será a reinauguração do Pronto Atendimento Infantil, atualmente usado pela CME.

O contrato

A ordem de serviço para as manutenções prediais foi assinada, de forma simbólica, em 1º de agosto, pelo governador Ibaneis Rocha e pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. As intervenções foram divididas em 20 lotes. As unidades receberão os serviços, simultaneamente, pelos próximos seis meses, que é o prazo contratual.

Pelo contrato de manutenção, estava previsto, inicialmente, o valor de R$ 50 milhões para ser investido nas intervenções. Após o procedimento de contratação, foi obtida uma economia de R$ 6,7 milhões, quantia relativa ao processo licitatório.

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